A segurança de computação em nuvem envolve a proteção de dados, aplicações e infraestrutura baseados em nuvem contra ciberameaças, acesso não autorizado e violações de dados usando uma combinação de tecnologias, políticas e controles.
À medida que as organizações migram mais dados, aplicações e infraestrutura para a nuvem, a segurança da computação em nuvem se torna uma prioridade crítica para as equipes de TI e de segurança. De violações de dados e ransomware a ataques de DDoS e invasores mal-intencionados, as ameaças direcionadas a ambientes de nuvem estão em constante evolução e se tornando mais sofisticadas. A segurança eficaz de computação em nuvem protege dados, usuários e organizações em nuvem contra ataques cibernéticos, acesso não autorizado e violações de dados, garantindo a conformidade com normas de privacidade de dados e padrões do setor, como HIPAA, GDPR e PCI DSS.

A importância da segurança de computação em nuvem
Segurança em nuvem são as medidas, controles e políticas de segurança que as organizações estabelecem para proteger a infraestrutura de nuvem , as aplicações e os dados.. Ela garante a disponibilidade, a confidencialidade e a integridade dos dados armazenados em ambientes de nuvem e impede que ataques cibernéticos e agentes de ameaça obtenham acesso não autorizado a ambientes de TI. As soluções de segurança de nuvem oferecem proteção para todos os tipos de serviços de nuvem, incluindo nuvem híbrida, multinuvem, nuvem privada e serviços de nuvem pública. Isso inclui modelos de serviço comuns, como SaaS (software como serviço), IaaS (infraestrutura como serviço) e PaaS (plataforma como serviço).
Os ambientes de nuvem de uma organização são ativos essenciais para os negócios que devem ser protegidos contra uma grande variedade de riscos de segurança. O armazenamento em nuvem geralmente contém dados altamente confidenciais dos clientes, informações financeiras e propriedade intelectual. As aplicações e a infraestrutura baseadas em nuvem são essenciais para as operações de negócios e para a produtividade dos funcionários. Consequentemente, qualquer violação de segurança ou acesso não autorizado aos dados pode levar a perdas financeiras significativas, a danos à reputação e a sanções regulatórias.
Ameaças à segurança na nuvem
A maioria das ameaças a ambientes de nuvem se enquadra nas seguintes categorias:
- Ataques cibernéticos: ameaças virtuais, como malware, ransomware e ataques de phishing frequentemente visam recursos de nuvem.
- Violações de dados: quando os invasores obtêm acesso não autorizado a ambientes de nuvem, eles podem roubar dados, drenar fundos de contas e iniciar outros ataques cibernéticos.
- DoS (Negação de serviço): os ataques de DoS e DoS distribuído (DDoS) fazem com que aplicações, serviços e recursos em nuvem fiquem lentos ou travem, sobrecarregando-os com tráfego e solicitações ilegítimos.
- Ameaças internas: ações mal-intencionadas de funcionários ou prestadores de serviços que têm acesso a sistemas em nuvem podem levar a vazamentos e violações de dados, assim comprometendo a segurança da computação em nuvem.
- Configurações incorretas de segurança: quando os controles de segurança para recursos de nuvem não são configurados corretamente pelas equipes de TI, isso pode deixar a porta aberta para uma ampla variedade de ataques.
- Vulnerabilidades de APIs: os invasores podem explorar pontos fracos em APIs (interfaces de programação de aplicações) para obter acesso não autorizado a recursos de nuvem.
- Sequestro de contas: os invasores frequentemente usam técnicas como phishing e preenchimento de credenciais para assumir o controle das contas de usuários.
- Erro humano: pesquisas mostram que a maioria das falhas de segurança na computação em nuvem é resultado de ações dos usuários, como visitar um site mal-intencionado, compartilhar credenciais de login, cair em um ataque de phishing ou não ter boa higiene em relação à segurança virtual.
Como funciona a segurança da computação em nuvem
Para melhorar a segurança da computação em nuvem, as equipes de TI devem implantar vários níveis de serviços e tecnologias de segurança para proteger dados, controlar o acesso, mitigar vulnerabilidades, garantir a conformidade e monitorar possíveis ataques cibernéticos.
- Criptografia de dados: para melhorar a proteção de dados, as equipes de TI devem criptografar os dados em repouso e em trânsito para ajudar a impedir que os cibercriminosos obtenham acesso não autorizado a dados confidenciais.
- Controle de acesso: as fortes soluções de IAM (gerenciamento de identidade e acesso) controlam quem tem acesso aos serviços em nuvem. A exigência de várias formas de autenticação, por exemplo, adiciona níveis extras de segurança para impedir o acesso não autorizado.
- Monitoramento e controle de tráfego: as equipes de segurança podem implantar tecnologias como firewalls ou soluções avançadas de segmentação para monitorar e controlar o tráfego de rede de entrada e saída com base em políticas de segurança.
- Gerenciamento de vulnerabilidades: as equipes de TI devem verificar continuamente possíveis vulnerabilidades na infraestrutura e nas aplicações de nuvem e aplicar com regularidade patches e atualizações para mitigar vulnerabilidades conhecidas.
- Monitoramento de segurança e resposta a incidentes: o monitoramento contínuo permite que as equipes de TI identifiquem rapidamente atividades suspeitas e violações de segurança, acelerando a resposta a incidentes e a correção deles.
- Conformidade e auditoria: as auditorias regulares de ambientes de nuvem ajudam a garantir a conformidade com as políticas internas de segurança, bem como com as normas do setor.
- Uma abordagem Zero Trust: a segurança baseada em Zero Trust exige que usuários, aplicações e dispositivos sejam autenticados e autorizados em cada solicitação de acesso a recursos de nuvem. Ao conceder permissões, o Zero Trust também pratica o privilégio mínimo, em que as entidades só têm permissão para acessar a quantidade mínima de recursos necessários para realizar um trabalho ou uma tarefa. Essas práticas Zero Trust ajudam a impedir o acesso não autorizado e a minimizar os danos causados por ataques bem-sucedidos, impedindo o movimento lateral.
Soluções de segurança de computação em nuvem
As tecnologias para segurança de computação em nuvem incluem:
- Soluções de gerenciamento de identidade e acesso (IAM): as soluções de IAM gerenciam e controlam o acesso do usuário a recursos de nuvem. Elas garantem que os indivíduos certos tenham o acesso apropriado aos recursos, oferecendo recursos de autenticação, de autorização e de gerenciamento de usuários.
- Prevenção contra perda de dados (DLP): as tecnologias DLP ajudam a impedir o acesso não autorizado e a exfiltração de dados confidenciais. Elas monitoram, detectam e impedem que dados confidenciais sejam transmitidos ou acessados de forma inadequada.
- Gerenciamento de informações e eventos de segurança (SIEM): os sistemas SIEM agregam e analisam dados de eventos de segurança de várias fontes para identificar e responder a possíveis ameaças à segurança. Eles oferecem monitoramento em tempo real, detecção de incidentes e recursos de registro, permitindo que as organizações detectem e respondam rapidamente a incidentes de segurança.
- Autenticação multifator (MFA): a MFA aumenta a segurança exigindo várias formas de verificação antes de conceder acesso aos recursos. Isso normalmente inclui algo que o usuário sabe (senha), algo que o usuário tem (token de segurança) e algo que o usuário é (verificação biométrica). A MFA reduz o risco de acesso não autorizado devido a credenciais comprometidas.
- Continuidade de negócios e recuperação de desastres (BCDR): as soluções de BCDR garantem que uma organização possa manter as operações e se recuperar rapidamente de interrupções, como desastres naturais ou ataques cibernéticos. Essas soluções envolvem mecanismos de backup, replicação e failover de dados para proteger sistemas e dados críticos.
- Brokers de segurança de acesso à nuvem (CASBs): os CASBs atuam como intermediários entre usuários e provedores de serviços em nuvem, aplicando políticas de segurança e oferecendo visibilidade no uso de aplicações em nuvem. Eles ajudam as organizações a monitorar e controlar dados em vários serviços em nuvem, garantindo a conformidade e a segurança dos dados.
- Firewalls de aplicações web (WAFs): os WAFs protegem as aplicações web filtrando e monitorando o tráfego HTTP entre uma aplicação web e a Internet. Eles se defendem contra ataques comuns baseados na web, como injeção de SQL, cross-site scripting (XSS) e outras ameaças Top 10 do OWASP.
- Proteção de workloads em nuvem (CWP): as soluções CWP, que podem incluir soluções de microssegmentação, oferecem segurança para workloads executadas em ambientes de nuvem, incluindo máquinas virtuais, contêineres e funções sem servidor. Elas oferecem recursos como gerenciamento de vulnerabilidades, aplicação de conformidade e detecção de ameaças.
- Sistemas de detecção e prevenção de invasão (IDPS): as tecnologias IDPS monitoram as atividades da rede e do sistema em busca de atividades mal-intencionadas ou violações de políticas. Elas podem detectar e impedir invasões analisando o tráfego de rede e o comportamento do sistema.
- Redes privadas virtuais (VPNs): as VPNs criam conexões seguras e criptografadas pela Internet, permitindo que os usuários remotos acessem recursos de nuvem com segurança. Elas garantem que os dados transmitidos entre o usuário e o ambiente de nuvem sejam protegidos contra espionagem e interceptação.
Desafios para a segurança da computação em nuvem
As equipes de TI e de segurança devem superar desafios de segurança significativos ao proteger ambientes de nuvem:
- Falta de visibilidade: muitas organizações usam vários provedores de serviços de nuvem, dificultando que as equipes de TI mantenham 100% de visibilidade em toda a área ocupada pela nuvem. Isso pode criar áreas de vulnerabilidade e brechas de segurança que podem ser exploradas por hackers.
- TI sombra: as políticas BYOD (Bring Your Own Device, traga seu próprio dispositivo) e o acesso descontrolado a serviços de nuvem comerciais geralmente resultam em recursos e instâncias de nuvem que não são gerenciados pelas equipes de TI, criando problemas significativos de segurança.
- Problemas de conformidade: a conformidade com estruturas regulatórias como HIPAA, GDPR e PCI DSS é mais complicada quando as equipes de TI não têm controle e visibilidade completos de seus recursos de nuvem.
- Grande superfície de ataque: a imensa escalabilidade dos recursos de nuvem pode resultar em uma superfície de ataque muito maior. Quando as portas de entrada na nuvem estão mal protegidas, isso pode criar problemas significativos de segurança e oportunidades fáceis para os agentes de ameaça.
- Workloads dinâmicos: os ativos de nuvem são frequentemente provisionados e desativados com rapidez para gerenciar workloads em rápida mudança. As ferramentas tradicionais de segurança são ineficazes na aplicação de políticas nesse tipo de ambiente dinâmico.
- Ambientes complexos: os ambientes de nuvem híbrida que combinam vários provedores de nuvem pública, nuvens privadas e data centers locais dificultam que as equipes de TI e de segurança apliquem políticas de forma consistente em todo o ecossistema digital.
- Responsabilidades de segurança compartilhadas: a maioria dos provedores opera com um modelo de responsabilidade compartilhada para a segurança da computação em nuvem. De acordo com esse modelo, os provedores são responsáveis por proteger a infraestrutura de nuvem, enquanto os clientes devem gerenciar o controle de acesso, a criptografia e a proteção de ativos de dados baseados em nuvem. A falta de clareza sobre essas responsabilidades pode resultar em uma postura de segurança menos segura.
Perguntas frequentes
As nuvens públicas pertencem e são operadas por provedores de serviços de nuvem (CSPs) terceirizados e são compartilhadas entre vários clientes. Isso inclui provedores como Amazon Web Services (AWS), Microsoft Azure e Google Cloud Platform (GCP). As nuvens privadas são dedicadas a uma única organização e podem ser hospedadas no local ou por um CSP. As nuvens híbridas combinam nuvens públicas e privadas, permitindo que as organizações aproveitem os benefícios de ambas. As nuvens privadas e híbridas oferecem mais controle sobre a segurança, enquanto as nuvens públicas dependem mais das medidas de segurança do CSP.
A criptografia é essencial para proteger os dados armazenados na nuvem contra acesso não autorizado. Os dados devem ser criptografados em repouso (quando armazenados) e em trânsito (quando transmitidos por redes). O gerenciamento adequado de chaves é crucial para garantir a segurança dos dados criptografados.
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